Para manter vocês no clima mórbido do dia das bruxas vamos te dar algumas coisinhas para ler antes de ir para cama. Afinal nada melhor que uma historinha de terror pra dar sono! Que tal conferir esse especial pra lá de macabro?
As flores da morte
Conta-se que uma moça estava muito doente e teve que ser internada em um hospital. Desenganada pelos médicos, a família não queria que a moça soubesse que iria morrer. Todos seus amigos já sabiam. Menos ela. E para todo mundo que ela perguntava se ia morrer, a afirmação era negada.
Depois de muito receber visitas, ela pediu durante uma oração que lhe enviassem flores. Queria rosas brancas se fosse voltar para casa, rosas amarelas se fosse ficar mais um tempo no hospital e estivesse em estado grave, e rosas vermelhas se estivesse próxima sua morte.
Certa hora, bate a porta de seu quarto uma mulher e entrega a mãe da moça um maço de rosas vermelhas murchas e sem vida. A mulher se identifica como "mãe da Berenice". Nesse meio de tempo, a moça que estava dormindo acordou, e a mãe avisou pra ela que a mulher havia deixado o buquê de rosas, sem saber do pedido da filha feito em oração.
Ela ficou com uma cara de espanto quando foi informada pela mãe que quem havia trazido as rosas era a mãe da Berenice. A única coisa que a moça conseguiu responder era que a mãe da Berenice estava morta há 10 anos
A moça morreu naquela mesma noite. No hospital ninguém viu a tal mulher entrando ou saindo.
Mãe legal a dela, queria que a minha fosse assim.
O Médico e o Menino
Numa cidade do interior, havia um médico totalmente cético. Não tinha religião, nem acreditava em Deus. Graças a Deus, para ele era uma expressão que não existia. Ele achava que, se conseguia salvar pessoas era por causa dele próprio e dos remédios, enfim, da medicina.
Como era o único médico daquela cidadezinha, numa noite chuvosa ele escutou alguém batendo em sua porta. Foi verificar. Era um menino que morava numa fazenda não muito longe dali. O menino vinha pedir socorro para a mãe que estava doente, vítima de uma virose que atacava a região. O menino estava todo molhado. Então o médico lhe ofereceu chá quente e uma toalha para se secar e logo em seguida os dois seguiram de carro até a fazenda.
Ao chegar na humilde casa do garoto, o médico percebeu que se a mãe não recebesse cuidados médicos, morreria ali. Não havia muitos recursos na casa e enquanto o médico cuidava da mãe, o menino ajudava-o. Depois de um tempo o menino foi para um outro cômodo da casa e a mãe dele acordou.
Quando ela reconheceu o médico, ficou agradecendo-o por ter ido até lá e salvado a vida dela. Ela perguntou ao médico como ele havia chegado até a casa dela, sendo que não havia meios de irem avisá-lo. Ele respondeu que tinha sido o filho dela que tinha ido até a casa dele para avisar sobre ela.
A mãe espantada respondeu: Mas doutor, meu filho já está morto há 3 dias... O médico olhou por uma janela e constatou que, em cima da cama, num quarto ao lado que estava a mãe, lá estava o menino. E morto.
Outra mãe super legal. Acho que vou copiar a ideia dela e se um dia um filho meu morrer, guardarei seu cadáver no quarto ao lado do meu.
A Sombra Ruiva
A Irlanda é cheia de lendas sobre a banshee, criatura lacrimosa cujas visitas anunciam mortes. Seu nome, em Celta, é bansidhe - fada - embora muitos digam seja um espírito, ora bondosos ora malévolos. Essas aparições estão ligadas por lendas centenárias às grandes casas da Irlanda, cujos infortúnios ficam registrados nos gritos lamuriantes ou nas risadas demoníacas do espírito.
Existem vários relatos corroborando essas Lendas, mas talvez o mais impressionante ocorreu no século XVII na Irlanda, na residência dos O'Brien. Certa noite, Lady Ann Honora O'Brien foi acordada por numa noite por uma voz suave. Olhou pela janela e viu uma mulher que parecia flutuar bem em frente à vidraça. O corpo do fantasma se perdia na bruma, mas seu rosto, delineado pela Lua, estava claro - pálida, de olhos verdes, linda e uma farta cabeleira ruiva. A aparição gemeu três vezes, suspirou e sumiu. Aquela imagem fascinou e amedrontou a jovem Ann, mas pensando que fosse apenas um sonho, dormiu novamente. Na manhã seguinte, Lady Ann encontrou sua família em prantos... seu irmão mais jovem havia morrido durante a noite. Sem saber o que fazer, a jovem contou aos pais sobre a visão que tivera na noite anterior. Aquilo não alertou ninguém, pois os mais velhos sabiam que sempre que um O'Brien morria, uma jovem ruiva que morrera no castelo e fora enterrada no jardim - logo abaixo da janela de Lady Ann - aparecia para um membro da família e chorava pelo parente morto.
Nunca irei à Irlanda. Só digo isso.
Ps: Não postarei nenhuma imagem para ilustrar o post
E você caro leitor assíduo, tem alguma história arrepiante pra contar? Não deixe de relatá-la nos comentários! A gente gosta, faz bem e não cai os dedos!
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