segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Papo sério: punições físicas



Hoje o papo sério é mais sério que o normal, por tocar em um assunto pessoal. Sim sim, eu, Poste, estou invadindo um espaço da nossa querida Akane para falar de um assunto que para muitos é comum, mas não deveria. Falaremos sobre o uso de punições físicas como instrumento educativo com crianças.




Em 2010, O ministro da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Paulo Vannuchi, apresentou um projeto de lei que proíbe a punição física como instrumento educativo com crianças. Infelizmente a lei não foi aprovada, mesmo a punição física sendo proibida em cerca de 20 países.

Um pai que bate, pensa estar corrigindo e educando o filho. Só que ao mesmo tempo, ensina que bater é algo normal, comportamento que é refletido na escola, nas amizades, nos relacionamentos e por fim, até com os próprios filhos. Psicólogo que fala que é um absurdo falar que "bunda de criança é feita pra bater" nunca levou um tapa na vida, porque certamente não sabe como dói. Não fisicamente, mas emocionalmente.

Minha família sempre foi extremamente violenta. Sou filha caçula e morei até os dezesseis anos com minha mãe, meu pai e meu irmão, e dos dezesseis aos dezoito, com meu pai e minha mãe já que meu irmão foi para a faculdade. 

Como eu era a menorzinha da casa, era sempre a mais quietinha (sim, eu era quietinha) e a mais indefesa, era justamente quem pegavam pra bater. Era visível que eles chegavam estressados em casa por problemas no trabalho ou mesmo de família e com a mínima arte que eu aprontava, descontavam suas frustrações em mim. Lembro de uma vez que eu quebrei uma florzinha de plástico (é) e escondi pro meu pai não brigar comigo. Ele percebeu e começou a me espancar de eu cair no chão, ele me catar pelo cabelo, me levantar e bater mais. Eu tinha seis anos.

Com a minha mãe não foi diferente. Já teve vezes dela me espancar por coisas bestas como a do exemplo acima porque estava estressada porque estava tentando parar de fumar. Meu irmão mais velho também sempre me bateu por qualquer coisinha, por eu não querer ir buscar água pra ele ou por ele não querer dividir um pacote de biscoitos de maizena comigo, e minha mãe nunca o impediu. Na verdade ela costumava assistir meu irmão me batendo sem abrir a boca para impedí-lo.

Além de punições físicas, sempre ouvi muitos xingamentos. Os três sempre foram adeptos a me chamar de retardada mental, filha da puta (irônico não?), lazarenta. Falavam que eu era uma merda inútil, que eu seria lixeira quando crescer. 

Isso tudo parece ser bobo, mas não é tão simples assim. Minha infância inteira foi assim, até os treze ou quatorze anos mais ou menos. Aos dez anos de idade, eu tive depressão porque realmente acreditava que era tudo aquilo que me chamavam, eu achava que eu era um desperdício de tempo e até cogitei me suicidar pra deixar de ser um peso para os meus pais, já que eles me fizeram acreditar que era isso. 

Muitas pessoas acreditam que punições físicas são uma forma de educar a criança, mas não param para pensar em como isso reflete emocionalmente na criança. Imagina você com seus cinco, seis anos, quebrar sei lá, um vaso da sua mãe que é uma coisa boba e pode ser comprada em qualquer 1,99 da vida, e ser espancado como punição? Imagina você com seus cinco, seis anos, apanhando e tendo medo de quem deveria te proteger acima de tudo, inclusive daquilo que estão fazendo com você. Digo isso porque por conta de tudo que fizeram comigo a minha vida inteira, hoje eu com os meus dezoito quase dezenove anos não sou capaz de confiar em nenhum deles, porque eles não foram capazes de me proteger deles mesmo quando eu mais precisava de proteção. Existem outras formas de punições, como castigos e restrições, que funcionam muito melhor que punições físicas. Digo isso por experiência própria, porque ensina muito mais o olhar de reprovação e desapontamento dos pais do que uma surra. Uma surra deixa mágoas e raiva, enquanto um castigo e reprovação ensina o que é certo e o que é errado.

Ahh, só para completar. Ninguém de casa percebeu que eu tinha depressão quando eu era criança. E eu não exagero quando digo que tinha depressão, porque eu realmente não tinha vontade alguma de viver, só sabia chorar e repetir pra mim mesma tudo aquilo que ouvia  meus pais falando que eu era. Cheguei a tentar me matar, mas percebi que eu não queria aquilo, que eu queria era crescer e ser feliz. Então eu me forcei a melhorar. Me fechei completamente para os três, não ouvia o que eles falavam pra mim e simplesmente ignorava quando me batiam, por mais que as surras fossem feias. Mas feias MESMO. Eu passei o ginásio inteiro de blusas de frio e calças compridas para não deixar aparecer os hematomas que faziam em mim.

Enfim seus lindos, é isso. Não bata nas crianças, papai do céu não gosta e cria pessoas com distúrbios de personalidade. Experiência própria. Um beijo e deixa eu sair daqui antes que a Akane me bata por mexer nas coisas dela!


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22 comentários:

Lane disse...

Legal seu depoimento, tenho um sobrinho que é terrivel e bater não adianta muito, so faz ele ficar mais sem vergonha rs...então a punição esta sendo o cantinho do pensamento, como a super Nani diz kkk

Anônimo disse...

BAAAHH, MASI UMA DA SÉWRIA MUNDO VIADINHO.COM
EU APANHEI MINHA VIDA TODA PRA CARALHO E NAO VIREI MAU ELEMENTO .. ESSE ASSUNTO É HIPOCRISIA DE QUEM NAO APANHOU

Tiago Cruz disse...

Agressão só tas mais agressão!
represálias, levam as pessoas a pensar dos seus actos e os não repetir
No meu ponto de vista sou contra a agressão :)

Tudo e Etc disse...

Bom, olha o anônimo ai de cima, ta aí um exemplo do que porrada na cucuruto da criança pode formar! Covarde e mal educado.

Paula disse...

Anônimo sem cérebro..Sim, ela apanhou. Se você acha que é hipocrisia a viadagem...bom, digamos que quem chama muito os outros de viado geralmente o é. E você ao menos sabe o que é hipocrisia? Ou só usou porque é uma palavra bonita?? Idiota

Anônimo disse...

Anônimo: Acho que você não leu direito a PORRA do depoimento, porque eu deixei MUITO CLARO que eu apanhei PRA CARALHO a vida inteira! (baixando o nível só pra ver se falando igual, vai entender.)

Trust disse...

De início, nem tive vontade de ler, mas pensei, pensei e pensei: "Pode ser que exista bons argumentos aqui". Resolvi ler.

Você está completamente certa em ter esse ponto de vista, em resumo da educação (surras) dada de seus pais.

Mas se você me permitir, darei minha opinião (é pra isso que serve a sessão de comentários, certo?).

Na natureza, T-O-D-O-S os animais seguem uma linha de vida, onde nascem, aprendem, crescem, aprendem, se reproduzem, ensinam suas crias e morrem.
Na primeira fase do "aprendem", há muitas coisas que são necessárias. A principal delas é fazer com que as crias desenvolvam o instinto do que é CERTO e do que é ERRADO. De alguma forma, que sempre existiu, o jeito mais natural de ensinar o que é errado é aplicando alguma punição.
Se você parar para ver, analisar e estudar várias espécies de animais que não os seres humanos, verá que em todos os casos os pais castigam os filhos com alguma patada, alguma mordida leve ou até mesmo privação temporária de alimento, quando estes (filhos) aprontam das suas.
POR QUE? Repito, POR QUE TEM que ser diferente com os humanos???

Antes do ano 2000, muita gente era educada dessa forma (você, eu...) e estão todos vivos e com algum aprendizado na cabeça.

Essa nova era, onde a informação está aberta a todos está afetando o cérebro de todo mundo, onde ninguém mais quer aceitar a derrota e quer, de alguma forma, buscar algo que lhe dê prestígio, gosto de poder (como processar a fulana que lhe xingou, ou prender os pais que deram uma palmadinha no filho - sem indiretas -). A capacidade de pensar está fazendo todos nós virarmos um monte de bosta. Aposto que nego aqui vai querer argumentar que estou errado, que isso e aquilo e vai (tentar) fazer um texto maior que o meu só pra mostrar sua superioridade.

Voltando ao assunto, sou completamente a favor da surra educativa. No seu caso, houve sim um exagero, e eu lamento muito por isso.
Falar (ou melhor, orientar) que não se deve bater nas crianças e que elas vão crescer com distúrbios de personalidade, nas suas condições, dá até pra entender, mas é uma das lições mais fúteis que já vi na vida.

Anônimo disse...

Óbvio que resolve, mass depende da criança, cada um tem uma índole e nunca vai mudar. A personalidade já se forma ao nascer.

Tiago Oiano disse...

Mas é claro que resolve! precisa dar uns tapas mesmo nessas crianças mimadas e frescurentas

Isadora disse...

Concordo plenamente com o Trust. Infelizmente, o seu caso foi mais grave e voce levou surras muitas vezes desnecessarias e exageradas. Seus irmaos agiam dessa maneira com voce talvez pq viam o jeito em que seus pais se tratavam e tratavam os filhos (macaco ve, macaco faz). E por favor, nao me leva a mal. Nao quero, de nenhuma forma, te agredir com minhas palavras. Eu apanhei muito quando era crianca e nem por isso sou marginal ou etc. Nao tiro razao da minha mae e nem do meu pai de ter me batido por eu ter feito algo de errado. Acho que se eles so tivessem falado eu nao levaria muito a serio. Enfim, eu apoio totalmente a surrinha para educar mas de nenhuma maneira espancamento.

Priscila disse...

Olha, quem falou aí de animais, por favor né.. eu não sou especista, acho que todos nós (animais) somos iguais, mas a habilidade do ser humano é exatamente não ser primitivo, ter evoluído a consciência e não agir por instintos, então vamos usar nossa habilidadde de pensar e não agir como selvagens.
Bater é um ato IRRACIONAL, é não pensando, é a forma que claramente o cérebro desliga e o corpo age por conta da raiva e do não saber o que fazer. Quem bate em criança não merece ser pai (E isso tem a lot).
Existe o conversar ( não ofender), explicar ( por mais de mil vezes, que seja..isso é educar), castigar e punir de forma não física.
Crianças são seres humanos em formação, que vêem seus pais como alguém grande e superior em sua vida e apanhar de tais não explica porque elas estão erradas, só ensina a elas terem medo. Veja bem, ela não vai te respeitar, ela vai ter medo que tu bata nela de novo.
É HUMILHANTE apanhar, você não sai batendo nas pessoas quando elas tem fazem algo que você não gostou. Eu não bato nos meus pais quando eles quebram algo meu acidentalmente, então por que bater em uma criança?!
Eu apanhei até durante o ensino médio, do jeito que as pessoas consideram o normal da educação. Minha mãe sempre me bateu, desde o mais básico até os hematomas e batidas com vassoura. Falo com ela sobre isso até hoje e ela acha exagero meu. É claro que ela acha, ela não pensa sobre isso...mas eu,quando criança, via o ódio no rosto dela e a raiva e eu tinha era muito medo e me dóia muito ver essa cara dela para mim.
Cresci uma criança tímida, insegura e com certeza isso teve muito haver apesar de eu ter sido super mimada e sempre ganhar o que eu queria. Também entrei em depressão, pensava em morte desde muuuuito pequena, me trancava no banheiro para chorar. É o pior tipo de humilhação você ganhar um tapa da mão que você espera acolhamento e apoio.

Priscila disse...

Só mais uma coisa...Conheço muita criança que aprontava como qualquer outra e os pais nunca bateram e as crianças eram educadas normalmente. Então isso não é uma coisa dos anos 2000.

MiNPessoa disse...

Olá,

Gostaria de deixar claro que sou A FAVOR de dar umas palmadas para educar.
Apanhei até os 14 anos e nem por isso sou delinquente, apanhava de chinelo e cinta, mas meus pais sempre me avisavam antes duas a três vezes "Não faça isso ou você vai apanhar"....se eu continuasse CLARO havia a "punição". Eles sentavam comigo, explicavam que eu iria apanhar por que fiz isso ou aquilo.

O que acontece hoje é que a criança pode até INVENTAR que apanhou e colocar os pais na cadeia. Grande parte das crianças e adolescentes de hoje gritam com os pais, desrespeitam, batem, humilham, xingam de OS PAIS NÃO PODEM FAZER NADA???? É ISSO???
Por isso que até mesmo na rua ou na escola eles não querem saber de respeitar ninguém....não precisam respeitar NEM EM CASA quem dirá fora dela.

Thales Martins disse...

eu ter apanhado quando criança fez eu respeitar mais meus pais, so da conselho nm resolve nao, mas tbm espancar nm resolve, deve sim dar umas palmadas, mas com motivo e dizer pro filho pq ele ta apanhando pra ele ficar ciente e nao repetir a mesma arte.

kercya disse...

Olha,eu não levei surras quando criança,mas algumas palmadas sim,e isso não me fez ficar violenta,ter odio dos meus pais,ter depressão ou qualquer coisa do tipo.Acredito que a conversa resolva muitas peraltices,porém uma palmada no bumbum não vai fazer com que uma criança vire um psicopata violento ou traga inúmeros traumas.Conheço muita gente que foi criada como eu,e não tiveram problemas,ao contrário faz agradecer aos pais a criação que teve.É um assunto polemico,pq ao mesmo tempo que eu acredito que a criança não deva sofre agressoes fisicas,só conversar as vezes não resolve. eu não tenho filhos,mas não quero que caso eu os tenha o estado interferindo na criação que dou aos meus filhos.

Adriano disse...

sinceramente?
eu apanhei e aprendi com isso. Não saía batendo nos outros como um lunático. Eu parava e pensava porque apanhei e chegava a conclusão que fiz merda

agora veja:
quando eu apanhava, foi porque agi mau, e não porque cometi uma falha humana como 'deixei o copo cair da mesa'. Esse tipo de coisa era entendível; só quando eu propositalmente fazia algo que prejudicava os outros ou a mim mesmo. Eu diria que esta é a forma Certa de bater.

Meu colega:
tinha um colega que o pai dele não precisava de muito motivo pra sair dando cacete nele. Ele por isso era violento ou má pessoa? não. Inclusive era comunicativo, engraçado e tal~~ acho que o que definia era a consciência. Ele tinha consciência quando o pai batia 'errado' ou batia 'certo'.

Agora vejamos: qual método você acha que tem mais chances de ensinar corretamente, falar ou bater? velho, conheço dezenas de casos em que o caso falado não deu certo. O filho acaba não respeitando a autoridade. Talvez por culpa dos pais que 'falaram errado'. Digo que, bater tem maiores chances de ser 'certo' e ainda ensina mais rápido.

Tudo e Etc disse...

Olha, eu não concordo com os comentários da maioria sobre a valoração da surra! Maaass gostaria de elogiar a educação e o cuidado com que foram feitos!! Um exemplo!

Ninguem precisa concordar com os textos mas se todos argumentarem dessa forma, o diálogo se torna produtivo! Sem a necessidade de palavrões e nhe nhe nhe!!

Qto ao post da Poste, veja bem, eu também apanhei quando criança, nada demais, somente o considerado "normal". Maas não posso dizer que as surras me ensinaram algo, a não ser ficar com raiva na hora e pensar que ela só me btia por que eu não podia descontar (pelo fato de ser minha mãe e mais forte).

Minha mãe me punia com palmadas ou restrições em forma de castigo! E quando eu fazia algo de errado preferia mil vezes apanhar do que ficar proibida de sair pra brincar ou ver TV, por exemplo! Retringir de fazer algo que eu gostasse era castigo muito mais eficiente na hora de me fazer pensar em não realizar as minhas "artes" e creio que seja uma alternativa muito melhor do que descer o braço nas crianças.

Ass: Sayuri

Anônimo disse...

Discordo em algumas partes, cresci apanhando quase todos os dias, e junto com a surra uma boa lição de moral...PQ? era terrível fazia muita coisa errada e olhares de desaprovação não mudaram em nada, castigos..menos ainda..eu só aprendia quando apanhava...agora as pessoas quererem generalizar dizendo que não resolve??!!! resolve sim comigo resolveu!!!não tenho nenhum trauma, nenhum disturbio, tenho 27 anos e sou casado a 10, tenho uma boa convivência com as pessoas. Se não fosse as surras que levei pra aprender a respeitar os mais velhos e os limites com certeza era bandido, trabalho em uma delegacia e sei o que a falta de punição por parte dos pais resulta, vcs que não gostam de castigos físicos criem seus filhos da sua maneira, e respeitem quem pensa diferente, tenho um de 10 anos e tou criando do mesmo jeito...é o melhor aluno da escola recebe elogios direto e respeita a mim e a todos. Cada criança é de um jeito não podemos generalizar a educação, tem uns que funciona castigo e olhar de reprovação, em outros não, pra espancamento (o que é errado) já existe lei, umas boas palmadas e umas surras de vara de goiaba não faz mal a ninguém, tou vivo bem e não tenho um pingo de raiva de meus pais sou é grato por ter sido educado pra ser homem de verdade sem frescuras e com fibra pra viver nesse mundo!!!

Harrys disse...

Meu caro, apanhei muito durante minha infância e olha só: virei drogado, assassino, vagabundo, um degenerado mental... Quem é o idiota que leva a sério isso? Apanhei, não fui surrado. Uma coisa é dar uma palmada outra é surrar. Sou pai de família, tenho dois filhos. Um de 19 e outra de 5. Meu menino levou palmadas educativas e nunca tive problema algum, assim como eu mesmo. Ele passou pela adolescência sem me dar nenhum trabalho, faz faculdade e tornou um homem. Isso mesmo, um homem e não esse adolescentes rebeldes, idiotas e acéfalos de hoje. Minha menina leva às vezes palmada e é uma criança como qualquer outra. Se vc tem trauma, ou seus pais eram discípulos de Hitler ou vc tem desvio mental e precisa de um psiquiatra.

Zah disse...

Bem..eu apanhei até de espada de são jorge kkkkkk mas foram poucas vezes né..acho q 1, sempre apanhava de chinelada, cintada e varinha verde..rs sei lá..Não é necessario espancar, mas acho q serve muito das umas palmadinhas as vezes..vc fala 3 vezes pra criança parar e ela não para o jeito é dar alugmas pra elas pararem..Claro q nada tão violento como ella sofreu né..nunca.

Emerson Silva disse...

Ah, um tapinha não dói..
brincadeiras à parte, a educaçao a base de palmadas é de uma eficácia supreendente quando acompanhada de diálogo, exemplos.. e sem exageros.
Chamar de "violência física" as lições que são dadas em segundo e último caso é um pouco demais.
Se a finalidade é o bem do filho, e tudo afora isso é abominação, penso ser bem válido palavras e atos assertivos.
Apanhei.. e havia uma harmonia e compreensão incríveis em minha família, o que não significa que nunca tive raiva dos meus castigos. mas logo me envolvia pelo sentimento de ser melhor visto, querido.
Fiz estas e aquelas apesar de tudo, e hoje brinco com minha mãe dizendo que deveria ter apanhado mais. Mais lições!
De fato, o caso da moça é revoltante.
Mas ela é uma sobrevivente. Heroína.
Ah se família pudesse se escolher..
Mas ela pode se tornar muito mais que todos nós se aproveitar bem a consciência que adquiriu ao sobreviver "sã" até agora =)
Escreva um livro.

Anônimo disse...

Quanta frescura, quando a criança faz merda tem que bater sim, umas boas palmadas não fazem mal e educam, parem com essas frescurar, nos ultimos tempos estão criando marginais dentro de casa que estão batendo e destratando os pais.

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